Foto: Divulgação
Nas últimas semanas um homem chamado Jonadabe Cunha, 21 anos, viralizou na capital amazonense por sua forma de empreender com a segunda bebida mais consumida do mundo, o café.
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O empreendedor prepara cafés gourmet e especiais de segunda-feira á sexta-feira das 7h às 14h em frente a faculdade Fametro, localizada na Av. Constantino Nery-Chapada, Manaus.
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Jonadabe usa os cafés da NETCAFÉS que é uma empresa especializada em produzir cafés especiais na região da Serra do Caparaó, Minas Gerais, em uma altitude de 1200m. Os frutos são colhidos e beneficiados de forma artesanal, sustentável e com processos ecologicamente corretos. Depois de apresentar todas as suas ideias, o empreendedor se tornou o primeiro revendedor autorizado da empresa no estado.
O início
Durante a pandemia, ainda residente de Rio Preto da Eva, buscou alguns projetos para o seu próprio negócio e em idas para a capital amazonense recebeu um convite para ir em uma cafeteria e ali surgiu um interesse por cafés especiais e gourmet.
De início, a ideia era montar algo em casa, como um hobby e depois de pesquisas mais aprofundadas sobre o assunto decidiu fazer um curso para se especializar, já que trabalhar com cafés especiais requer muito conhecimento. Com várias certificações na área do empreendedorismo, Jonadabe, resolveu juntar o hobby com a forma de empreender para montar o próprio negócio.
Em conversas, Jonadabe disse que sempre teve o desejo de ter o próprio negócio e que em junho de 2022 deu início ao projeto ” Cafeteria Mini Coffee”, desenhando medidas do carrinho, verificando máquinas que poderia usar e entre outras coisas.
Antes de concretizar o projeto sobre rodas, o empreendedor tinha o desejo de ter uma mini cafeteria física com um modelo mais conhecido, o “Pare e leve”, você faz o pedido, recebe e vai embora mas, o capital inicial para montar este tipo de negócio é alto para a realidade do mesmo.
O rio pretense fez pesquisas e descobriu que no Brasil o modelo “Bike Coffee”, muito popular nos Estados Unidos e Canadá, era uma ideia pouquíssima usada nos territórios nacionais e inclusive no Amazonas e então decidiu investir fazendo um empréstimo para comprar materiais que foram usados para a construção do carrinho e até mesmo a bicicleta.
” Eu queria iniciar uma nova vida, fazer algo diferente e ainda estava trabalhando na Manaos poupas e então conversei com meu chefe para sair do trabalho e eu precisava sair com todos os meus direitos para continuar me mantendo enquanto eu iniciava na cafeteria e foi quando eles aceitaram me demitir. Peguei minha rescisão e comprei o que faltava para iniciar” e completou:
” Iniciei com o que eu tinha, com o que pude e vim morar em Manaus”.
Análise de público
Jonadabe decidiu morar em Manaus após fazer análises do público em que queria trabalhar:
” Comecei a procurar quem iria ser meu público, para quem eu ia oferecer o café, qual seria o custo, fiz levantamentos e mesmo Rio Preto tendo um grande público em relação a quantidade de pessoas, ele não se compara a Manaus que tem avenidas movimentadas” e completou:
” Por exemplo, enquanto eu atenderia 10 clientes por dia dentro de Rio Preto, eu atendo 70 ou 80 clientes dentro de Manaus. A procura é muito maior”.
Especializações
Apesar das especializações como empreendedor, o rio pretense precisava se especializar no café e fez dois cursos de barista para saber como usar as dosagens, ingredientes e máquinas. Atualmente vai iniciar o terceiro.
- O curso de Barista fornece aos alunos as habilidades necessárias para se tornarem profissionais experientes capazes de preparar os mais variados tipos de bebidas quentes e frias. Durante a formação, os alunos vão adquirir conhecimentos sobre os diferentes tipos de cafés, suas origens e sabores.
Intenção do negócio
Segundo Jonadabe, a intenção atualmente é levar tudo que você encontra apenas em quiosques e cafeterias em locais fixos para as pessoas que tem uma rotina corrida durante a semana e apresentar mais o café especial e gourmet que são pouco procurados pelos amazonenses.
Futuro da Mini Coffee
O empreendedor busca melhorar mais seu transporte de trabalho, já que pedala 12 quilômetros por dia. A ideia é continuar com a primeira cafeteria sobre rodas do Amazonas e tornar a “Bike Coffee” em uma ” Moto Coffee”.
“Sei onde quero chegar e estou buscando o caminho que vou seguir e o primeiro caminho é continuar com a primeira mini Coffee móvel do amazonas mas fazer um trailer de ferro para ser puxado por uma moto” e completou:
“Pedalo seis quilômetros até a Fametro e seis quilômetros e quatrocentos metros até a minha casa todos os dias. São quarenta e cinco minutos na ida e quarenta e cinco minutos na volta. Isso me cansa mas é gratificante demais, hoje é minha alegria, é meu trabalho, vivo minha cafeteria e é algo meu que torna mais gratificante ainda”.
O outro caminho e de desejo do Jonadabe é tornar a mini Coffee em franquia no modelo “Pare e leve” que segundo ele é um modelo mais pratico, onde tem mais pessoas trabalhando e os pedidos saem mais rápido.
Jonadabe disse que está em contato com o Instituto Brasil de Marcas e Patentes (IBMP) para registar sua marca e patentear a mesma para que não ocorra de alguém como mais poder aquisitivo, usar sua marca ou logo já que nenhuma delas tem patentes.
Por redação do Portal Rio Preto da Eva
Uma resposta
O cara é um guerreiro. Merece tudo de bom! parabéns pela reportagem.