Além da droga, as polícias apreenderam seis fuzis, uma espingarda , seis granadas, diversas munições e uma lancha blindada com quatro motores
Duas toneladas de cocaína foram apreendidas no rio Solimões, próximo do município de Codajás (distante 240 quilômetros em linha reta de Manaus),no âmbito da operação “Tríplice” deflagra em ação conjunta das polícias Federal, Civil e Militar, por meio da Companhia de Operações Especiais (COE/PMAM).
Além da droga, as polícias apreenderam armas, granadas, lancha blindada e munições. De acordo com a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), a operação teve o objetivo de interceptar grande carregamento de droga que estava sendo transportada pelo rio Solimões
A instuição policial informou ainda que o transporte era feito por grupo de traficantes fortemente armados em lancha blindada mas que os suspeitos conseguiram empreender fuga. Dentre o material apreendido estão seis fuzis, uma espingarda , seis granadas, diversas munições e uma lancha blindada com quatro motores.
A ação resultou em uma das maiores apreensões de drogas realizadas no estado do Amazonas. As investigações seguem em andamento para a identificação dos envolvidos na prática criminosa.
A droga é originária do Peru e a polícia já estava investigando os transportadores do carregamento há semanas.“As investigações apontaram, que um grupo iria trazer um grande carregamento para Manaus e com poder bélico desproporcional. Em razão disso, houve o compartilhamento dessas informações com a PF, que também já tinha uma investigação nesse sentido”, disse o delegado geral Bruno Fraga.
Nova forma
A Polícia também informou que traficantes estão buscando outras soluções para trazer os entorpecentes pelo rio que não passe por bases onde há fiscalizações.”Esse é um novo perfil de tráfico com lanchas rápidas e proteção balística artesanal para poder confrontar a polícia ou outros piratas de rio, é notório que traficantes estão cada vez mais armados e com carregamentos maiores e buscam se esconder em trechos do rio”, informou o delegado da PF, Leonardo Schmidt.
Segundo a polícia, além do armamento, os traficantes contam com informantes que costumam avisar sobre a movimentação dos agentes na região.
Para conseguir chegar aos suspeitos, as autoridades contaram com a ajuda da polícia peruana e as investigações continuam para chegar aos responsáveis pela droga.
Por A Crítica
