As investigações iniciaram após a apreensão de 47 kg de ouro no aeroclube, em dezembro do ano passado
O homem preso durante Operação Pronta Resposta, da Polícia Federal, na manhã desta terça-feira (23) é membro de uma facção criminosa, que estaria exportando o ouro de garimpo ilegal para outros países como Estados Unidos, Emirados Árabes e Itália. As investigações iniciaram após a apreensão de 47 kg de ouro no aeroclube, em dezembro do ano passado.
A informação foi confirmada durante coletiva de imprensa, na tarde de hoje e segundo o delegado federal Jonathas Simas, além da prisão, o mando de busca e apreensão resultou na apreensão de um Chevrolet Celta, envolvido na tentativa de arroxo do ouro.
“Os mandados foram cumpridos na zona Leste de Manaus e no total, seis pessoas foram presas no envolvimento do transporte ilegal e também na tentativa do roubo da carga, que gerou a nossa investigação. É possível ainda que o preso, tenha recebido uma moto como pagamento para esconder esse veículos” acrescentou.
Essa foi a maior apreensão de ouro no Amazonas, avaliado em pelo menos, mais de R$ 14 milhões. Ainda segundo as investigações, conforme o delegado federal Adriano Sombra, o preso desta operação já responde a outros processos.”Ele já chegou a ser preso no Estado de Roraima, por outros crimes. Todos os seis, três presos dos desdobramentos desta operação, já possuem antecedentes criminais e fazem parte da mesma facção criminosa. Agora, procuramos saber quem é o proprietário desse ouro”, finalizou.
Relembre o caso
Dois homens foram presos no dia 10 de dezembro de 2023, após um pouso de uma aeronave de pequeno porte no Aeroclube do Amazonas, que transportava ouro ilegal.
A ação ocorreu após outro grupo criminoso tentar roubar a carga, onde um grupo criminoso abordou o veículo e trocaram tiros. Durante a operação policial, foram apreendidos 47 quilos de ouro, com o grau de pureza superior a 90%, além de uma aeronave, dois veículos e uma arma de fogo.
Os homens foram encaminhados para a Superintendência Regional e, em seguida, para audiência de custódia, onde permaneceram à disposição da Justiça.
Por A Crítica