Julho teve saldo de 3,7 mil novos postos de trabalho com carteira assinada no Amazonas

Dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) indicam que o setor que mais empregou foi de serviços com saldo positivo de 1.821

O Amazonas gerou 3.723 novos postos de trabalho com carteira assinada em julho. Os dados fazem parte do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de julho divulgado nesta quarta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. 

Foram 21.211 contratações e 17.488 desligamentos, no período. O setor que mais empregou foi de serviços com saldo positivo de 1.821. O  comércio ficou em segundo lugar com 726 postos; a construção em terceiro com 726; a indústria em quarto com 451. A agropecuária teve saldo negativo de 24 vagas. 

No acumulado do ano, o Amazonas apresenta 13.668 empregos criados, resultado de 143.099 admissões e 129.431 desligamentos. O Estado possui estoque de trabalhos formais de 487.743, distribuídos da seguinte forma: 225.364 no setor de serviços; 122.620 na indústria; 109.869 no comércio, 25.249 na construção; e 4.644 na agropecuária. 

No mês de junho, o saldo do Amazonas tinha sido de 2.335 empregos com carteira assinada. Houve 20.570 ingressos e 18.235 demissões. O estoque estava em 484.020.  

No Brasil, o saldo de postos de trabalho criados em julho foi de 142.702. Só no setor de serviços, foram geradas 56.303 vagas. No comércio, o saldo aumentou em 26.744 postos de trabalho. De janeiro a julho deste ano, foram gerados 1.166.125 postos de trabalho.

O saldo positivo foi registrado em todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas e em 26 das 27 unidades federativas. O estoque total recuperado para o Caged no mês fico em 43.610.550 postos de trabalho formais no país.

O salário médio real de admissão em julho foi R$ 2.032,56, valor R$ 19,33 acima do registrado em junho (R$ 2.013,23).

O saldo no setor de serviço foi maior nas áreas de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (saldo de 27.218 postos); alojamento e alimentação (9.432 postos); e transporte, armazenagem e correio (8.904).

No setor de comércio, a área de comércio varejista de produtos farmacêuticos registrou saldo positivo de 3.554 novos postos de trabalho. Já na área de mercadorias em geral (com predominância de produtos alimentícios), os supermercados apresentaram saldo positivo de 2.419 novas vagas, enquanto minimercados registraram alta de 1.704.

O saldo positivo na construção civil ficou em 25.423, enquanto a indústria teve saldo foi 21.254 novos postos.

Houve um aumento de 43.947 novos empregos formais para mulheres e de 98.755 para homens. “No que se refere à População com Deficiência, identificou-se saldo positivo de 452 postos. O emprego em julho foi positivo para pardos (75.918), brancos (15.919), pretos (13.035), amarelos (720) e indígenas (311)”, informou o ministério.

“Em termos geográficos, apenas no Rio Grande do Sul (-2.129) houve queda do emprego formal, que ficou positivo nas outras 26 unidades da federação. Os maiores saldos foram em São Paulo (43.331), Rio de Janeiro (12.710) e Minas Gerais (12.353)”, explicou.

Por A Critica

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