O balanço do trabalho que visou combater crimes de violência contra a mulher no Estado foi dado na manhã desta sexta-feira (15), no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC)
A Operação Shamar atendeu 1.843 mulheres vítimas de violência doméstica e familiar em 17 municípios do Amazonas, incluindo Manaus, no periodo de 21 de agosto a 14 de setembro. O balanço do trabalho que visou combater crimes de violência contra a mulher no Estado foi dado na manhã desta sexta-feira (15), no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), bairro Petrópolis, zona Sul.
A titular da Delegacia Especializada em Crimes contra a Mulher (DECCM) Centro-Sul, delegada Débora Mafra, classifica a operação como exitosa já que também prendeu em flagrante 65 pessoas e cumpriu 22 mandados de prisão de outros envolvidos em crimes de violência contra a mulher.
“Nós estamos com muita alegria fechando a Operação Shamar. Nós somos 62 municípios, mas com a logistica do nosso Estado não deu para chegarmos em todos os municípios nesse período. Mas esses 17 municípios foram abrangidos integralmente com palestras, visitas as vítimas, fiscalização de medidas protetivas, atendimentos e orientações, além de prisões”, destacou ela.
Outros dados
Só no período da Operação, a Polícia Civil do Amazonas registrou 1.341 Boletins de Ocorrências contra pessoas que cometeram algum crime contra a mulher. A Operação registrou 552 novos pedidos de medidas protetivas de urgências para as mulheres.
Ao menos, 694 inquéritos policiais foram abertos nesse período e 728 inquéritos foram concluídos. E nenhum feminicídio foi registrado durante a Operação Shamar. A equipe também ofereceu 183 palestras distribuídas entre as cidades abrangidas e pelo menos, 22.508 pessoas assistiram esses seminários relacionadas ao combate a violência contra a mulher.
“Não é para ficarmos assustados com esses dados e sim, nós vemos que essas vítimas estão saindo do ciclo da violencia doméstica”, ressaltou Mafra.
Além desses dados, a delegada destacou a participação de inúmeros órgãos além da Polícia Militar do Estado do Amazonas, com o efetivo da Ronda Maria da Penha, como Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), dentre outros.
“Nós podemos fechar essa operação dizendo que foi exitosa. Muitas mulheres foram salvas de estarem apanhando com um final possível de feminicídio. Vale a pena ajudar a vítima de violencia doméstica e familiar porque quando colocamos no papel vemos que o saldo é positivo”, finalizou a autoridade policial.
Fonte: A Critica
