O suspeito ainda dormiu na casa da vítima após assassiná-la
A Polícia Civil de Novo Aripuanã (a 227 quilômetros de Manaus) prendeu em flagrante um homem, que teve a identidade preservada pela polícia, suspeito de ser o assassino da professora Denilza da Silva Pereira, 60.
A prisão aconteceu na terça-feira (05) por policiais civil da 73ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), na margem do rio Aripuanã, quando o mesmo fugia em uma embarcação.
De acordo com o delegado Ramon Sampaio, da 73ª DIP, a professora foi morta por asfixia na casa onde ela morava, na rua Presidente Figueiredo, bairro Tucumã, no município, na segunda-feira (04). O corpo foi achado na manhã de terça-feira.
“Em diligências no local do fato, encontramos o corpo da vítima em um dos quartos, em cima da cama. A filha da professora estava no imóvel e nos informou que, quando chegou ao local, encontrou a mãe sem vida, com sinais de asfixia”, relatou o delegado.
Conforme Sampaio, a filha da professora contou, ainda, que a vítima passou a noite de segunda-feira em companhia de um homem, que teria conhecido no domingo (03) em um bar do município.
A filha não soube informar quem era esse homem. “Descobrimos que o homem trabalhava em uma balsa, nas margens do rio Aripuanã, e nos dirigimos ao local e efetuamos a prisão do indivíduo”, contou o delegado.
O homem confessou a autoria do crime e confirmou que conheceu a vítima em um bar, e teria se relacionado com ela de domingo para segunda-feira. Ele contou, ainda, que na madrugada de segunda-feira, houve uma discussão entre eles que resultou na morte da professora.
“Ele a enforcou e cessou apenas quando percebeu que a vítima estava sem consciência. O homem ainda dormiu na residência e foi embora na manhã de segunda-feira, antes que a filha da vítima chegasse no local”, disse o delegado. O homem responderá por feminicídio e ficará à disposição da Justiça.
Por A Crítica