Bruno é apontado pelas investigações da DEHS como autor de dois assassinatos ocorridos em novembro do ano passado. Ele também é apontado como líder de uma boca de fumo.
Bruno Nunes Brito, 26, apontado pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) como pistoleiro de uma facção criminosa, foi preso pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) na segunda-feira (01), em Presidente Figueiredo.
A prisão ocorreu em uma área rural do município que fica a 125 quilômetros de distância de Manaus, Bruno estava escondido na casa de familiares e foi cercado por agentes da PC-AM, Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal e da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Ele não resistiu a prisão. No local também foram encontrados armamentos e munições.
“No momento da prisão ele tinha uma espingarda calibre 12, um fuzil 762, uma pistola e também munições. Ele acabou não oferecendo nenhuma resistência à prisão pela robustez da equipe de segurança pública” disse o delegado da FICCO, Jonathans Simas.
Bruno é apontado pelas investigações da DEHS como autor de dois assassinatos ocorridos em novembro do ano passado. Na madrugada do dia 11 daquele mês, ele teria invadido uma casa na rua Lins Rego, bairro Tarumã, Zona Leste de Manaus, para matar o agente de segurança Victor Lopes, assassinado na frente da esposa. “A morte muito provavelmente está ligada ao fato do Victor ter encontrado uma arma de fogo enterrada no quintal da casa dele, ela foi entregue para as autoridades. O armamento era de uma facção criminosa, a qual Bruno pertence” explicou a delegada adjunta da DEHS, Marília Campello.
Após esse crime, Bruno levou a motocicleta de Victor. O veículo foi usado no mesmo dia, pelo período da tarde, em outro homicídio. A segunda vítima foi Vaner Bulcão da Silva, que estava em uma embarcação no Porto do Roadway, no Centro de Manaus. Imagens de um circuito de segurança flagraram o momento em que Bruno acessa o local já com uma arma de fogo nas mãos. “Ele assume a autoria do crime e fala que se trata de uma guerra entre facções. Segundo Bruno, o Vener pertencia a uma facção rival e por isso foi até lá para matá-lo, mas não encontramos nenhum registro que ligasse a vítima ao crime organizado” disse Campello.
As investigações da DEHS apontam que Bruno é pistoleiro de uma facção criminosa que atua fortemente no bairro Tarumã. Além disso, ele também é conhecido como líder de um ponto de venda de drogas na região. A audiência de custódia de Bruno ainda não teve data divulgada.
Por A Crítica