Tribunal do Júri finaliza audiência de instrução no processo sobre a morte de jovem grávida

Audiência foi presidida pelo juiz de direito James Oliveira dos Santos. Gil Romero Machado Batista e José Nilson Azevedo da Silva são suspeitos de participação na morte da jovem Débora da Silva Alves

A 2.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus deu sequência nesta terça-feira (14) à audiência de instrução relativa à Ação Penal que tem como acusados Gil Romero Machado Batista e José Nilson Azevedo da Silva. Eles são suspeitos de participação na morte da jovem Débora da Silva Alves – que estava grávida de oito meses -, crime ocorrido em agosto deste ano.

A audiência foi presidida pelo juiz de direito James Oliveira dos Santos. O promotor de justiça Leonardo Tupinambá representou o Ministério Público do Estado do Amazonas e teve a assistência da advogada Goreth Rubim. O advogado Vilson Benayon representou o acusado Gil Romero, enquanto que a defensora pública Ellen Cristine Alves de Melo atuou na defesa de José Nilson.

A defesa de Gil Romero havia prometido apresentar uma testemunha, mas não obteve êxito, restando assim para os trabalhos desta terça-feira o interrogatório dos dois acusados, haja vista que as testemunhas de acusação foram todas ouvidas no primeiro dia de audiência, no dia 7 deste mês de novembro.

O juiz iniciou o interrogatório do acusado José Nilson, que preferiu ficar calado. Na sequência, o magistrado iniciou o interrogatório do acusado Gil Romero Machado, que optou por responder apenas às perguntas do advogado de defesa.

Os acusados participaram da audiência – que teve início às 09h55 e foi concluída às 13h50 – por videoconferência a partir do Centro de Detenção Provisória (CDPM 1), onde se encontram em prisão preventiva.

Próximas etapas

Depois dos interrogatórios, houve pedido da defesa para novas diligências junto à Polícia Civil do Amazonas. Após cumpridas as diligências requeridas, o Juízo abrirá prazo para a apresentação dos memoriais (por parte da acusação e da defesa) e, posteriormente, sairá a decisão se os acusados serão submetidos a júri popular.

Por A Crítica

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