Traição tem sinais? De acordo com especialistas, sim! Veja 9 sinais

Todos relacionamentos podem passar por uma traição. Mas será que ela dá sinais de que vai acontecer ou que já está acontecendo?

Estar em um relacionamento monogâmico é um compromisso feito pelas partes envolvidas. Contudo, nem sempre o acordo é cumprido e uma traição acaba acontecendo. Mas nem por isso as pessoas deixam de querer estar em um relacionamento e se casar. Até porque, não é uma certeza que alguém irá trair no relacionamento. Só que seria ótimo se houvesse indícios que indicassem uma traição iminente.

Mas será realmente que as traições sempre acontecem às escondidas? Elas não deixam nenhum rastro? Para a felicidade de alguns, e infelicidade de outros, especialistas em relacionamentos dizem que a infidelidade costuma sim deixar alguns sinais. Veja quais são eles e se atente.

Sinais da traição

1 – Esconder o celular, ou então ficar desesperado quando a pessoa amada chega perto do aparelho.

2 – Não postar fotos com o cônjuge em nenhuma rede social.

3 – Ficar acordado até de madrugada.

4 – Não tratar a pessoa amada com carinho.

5 – Acontecer uma mudança em comportamentos que antes eram habituais.

6 – Se vestir melhor e ir procurar novos acessórios, dentre eles, perfume.

7 – Começar a ir para a academia quando isso não era um costume.

8 – Ir atrás de um novo assunto pelo qual a pessoa não se interessava antes.

9 – Estar mais distante e distraído, além de chegar em casa tarde.

Para Alexander Bez, psicólogo em relacionamentos, os motivos para acontecer uma traição são inúmeros. No entanto, eles tem um ponto de convergência em comum: o insucesso matrimonial.

Já na visão de Júlia Franco, sexóloga, o motivo principal que faz com que as pessoas traiam é a busca por alguma coisa que querem experimentar e não tem dentro do casamento.

“Muitas buscam em outros corpos o prazer que desejam experimentar, porém, não querem desfazer relacionamentos”, pontua Júlia.

Se a pessoa estiver desconfiada que está sendo traída, a primeira coisa a se fazer, de acordo com Mônica Fernandes, terapeuta de casal, é ter uma conversa decisiva a respeito do futuro do relacionamento.

No caso de a traição ser confirmada, confessada ou descoberta, o ideal é que a pessoa traída coloque a mente no lugar antes de tomar qualquer atitude. Então, quando estiver com a cabeça no lugar é o momento de se ter o diálogo, sem agressões mútuas e com a consciência de que o tratado é um assunto grande e com várias variáveis.

Tido isso, se a vontade de continuar for maior do que o ocorrido, Mônica indica que os dois assumam a responsabilidade. “Afinal, traição é o ponto máximo de um relacionamento que já vinha doente, desgastado e perdido”, pontuou ela.

Culpa?

Ao contrário do que é mostrado nos filmes ou contado nos livros, não é sempre que a traição vem com o sentimento de culpa. Tanto é que, de acordo com um novo estudo, pessoas casadas que traem e têm casos fora do casamento os acham extremamente satisfatórios, não se arrependem de tê-los e acreditam que a traição não prejudicou a união.

Esse estudo se baseou nos usuários do Ashley Madison, que é uma rede social para pessoas que estão em um relacionamento e que procuram casos. Quem fez o estudo foi Dylan Selterman, do Departamento de Ciências Psicológicas e do Cérebro da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, junto com pesquisadores da Universidade do Oeste de Ontário, no Canadá.

Para isso, Selterman entrevistou cerca de 2,3 mil usuários do Ashley Madison antes e depois de eles terem tido os casos. Como resultado, ele descobriu que em vários relacionamentos a monogamia não passa de um conceito superestimado.

De acordo com os pesquisadores, outros estudos mostraram que várias pessoas enxergam a infidelidade como sendo uma transgressão moral e tem uma angústia só com a ideia de serem traídas. Entretanto, mesmo com a condenação moral existente e consequências que a infidelidade pode trazer, uma quantidade considerável de pessoas escolhe trair seus parceiros.

Sabendo disso, o primeiro pensamento que vem à mente é que essas pessoas não amam seus parceiros. No entanto, os participantes preencheram vários questionários a respeito do estado do seu casamento, traços de suas personalidades e por qual motivo eles estavam buscando ter um caso. Através das respostas, os pesquisadores conseguiram entender melhor as experiências psicológica das pessoas que buscam e têm relações extraconjugais.

Dentre todos os participantes, os pesquisadores selecionaram aproximadamente 600 homens e 120 mulheres, com cerca de 50 anos e em sua maioria heterossexuais. Eles foram perguntados sobre seu status de relacionamento e 117 disseram ser solteiros, 130 namorando e/ou vivendo juntos, 424 noivos/casados/união estável e 51 em algum outro tipo de relacionamento. De todos eles, somente 10% disseram estar em um relacionamento aberto.

“As avaliações de satisfação com casos foram altas, tanto a satisfação sexual como a satisfação emocional. E os sentimentos de arrependimento eram baixos. Essas descobertas pintam um quadro mais complicado de infidelidade em comparação com o que pensávamos que sabíamos”, pontuou Selterman.

Ainda segundo o estudo, nos dois sexos, o motivo pelo qual as pessoas traem não é a falta de amor. No caso dos homens que estão em sites como o Ashley Madison, eles dizem ter mais motivação sexual para os casos. Já as mulheres dizem ter mais motivações emocionais, por exemplo, no caso de se sentirem negligenciadas.

“As pessoas têm diversas motivações para trair. Às vezes, elas traem mesmo que seus relacionamentos sejam muito bons. Não vemos evidências sólidas aqui de que os casos das pessoas estão associados a uma qualidade de relacionamento inferior ou menor satisfação com a vida”, disse Selterman.

Fonte: UOLGalileu

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