O Superior Tribunal de Justiça puniu Wesley Couto com suspensão de 105 dias e multa de R$ 5 mil. Frank Bernardo, gerente de futebol envolvido na confusão, também foi condenado
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva condenou o presidente do Amazonas, Wesley Couto e, gerente de futebol do clube, por conta dos distúrbios que ocorreram na partida entre Amazonas e Paysandu, no dia 9 de setembro, pela 2ª rodada do Quadrangular de Acesso à Série B do ano que vem. A partida terminou com vitória do time paraense por 1 a 0.
Ambos os dirigentes já estavam suspensos preventivamente pelo período de 30 dias, enquanto aguardavam julgamento. Nesta quarta-feira (20), 3ª Comissão Disciplinar do STJD entendeu que eles foram culpados por agredir o zagueiro reserva Naylhor e o preparador físico do Paysandu, Thomaz Lucena.
Na sentença condenatória, Wesley Couto foi imputado nos seguintes artigos do do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): 254-A (Praticar agressão física durante a partida), 258 (Assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva) e 243-C ( Ameaçar alguém, por palavra, escrito, gestos ou por qualquer outro meio, a causar-lhe mal injusto ou grave) – este, contra a equipe de arbitragem da partida.
Com a somatória das penas, Wesley foi sentenciado a 105 dias de suspensão e multa no valor de R$ 5 mil.
Frank Bernardo foi enquadrado apenas no artigo 254-A e está suspenso de qualquer atividade esportiva pelo período de 60 dias, sem penalidade financeira, pela agressão ao membro do estafe do Paysandu.
Apesar da confusão generalizada, o clube Amazonas não sofreu nenhum tipo de sanção esportiva.
Entre outros julgados, o lateral-esquerdo do Amazonas, Raphael Soares, expulso na partida, foi absolvido no artigo 254, que refere-se a jogada violenta e volta a estar disponível no time plantel amazonense.
Fonte: A Critica
