Procuradoria do TJD-AM pede suspensão do presidente do Manauara EC por 30 dias

A medida inominada tomou como base os relatos da arbitragem na súmula da partida entre RPE Parintins e Rio Negro

Nesta sexta-feira (22), a procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva do Amazonas (TJD-AM) pediu a suspensão de forma preventiva por 30 dias o presidente do Manauara EC, Marcus Souza. A medida inominada foi interposta por conta dos fatos relatados na súmula da partida entre RPE Parintins e Rio Negro, em que o dirigente é visto em locais de acesso proibido, como por exemplo, o vestiário da arbitragem. 

Quando a partida estava 7 a 0 para o Parintins e o relógio marcava 25 minutos do segundo tempo, os jogadores do Rio Negro abandonaram o campo alegando desgaste físico. Ao A Crítica, o técnico Sidney Bento afirma que ainda pediu para os seus jogadores retornarem. Mesmo retomando a liderança com 18 pontos, três à frente do Manauara, o termino precoce não permitiu que o Tourão buscasse mais gols e, consequentemente, ultrapassasse o saldo de gols do Manauara.

O presidente do Rio Negro, Washington Deneriaz fez um boletim de ocorrência na tarde de quarta-feira (20). No documento, é levantada a possibilidade de que os jogadores do Galo da Praça da Saudade teriam recebido pagamento do Manauara para beneficiar a equipe do presidente Marcus Souza na classificação geral do Campeonato Amazonense.

 Também na quarta-feira, o Manauara emitiu uma nota oficial rebatendo as acusações do atacante Allefe, que acusou os dirigentes do clube de adentrar no vestiário do Rio Negro. A clube não nega que o presidente Marcus Souza esteve no vestiário da arbitragem, mas afirma que em e nenhum momento algum membro da diretoria trocou palavras com jogadores do Galo. 

Confira na íntegra  

A Procuradoria do TJD AM interpôs uma Medida Inominada requerendo a suspensão preventiva de 30 dias do senhor Marcus Paulo Rodrigues de Souza, Presidente do Manauara EC, em razão dos fatos narrados na súmula da partida entre Parintins x Rio Negro. O Dirigente Marcus esteve em locais de acesso proibido, tais como o vestiário da arbitragem. O pedido antecede a denúncia que será formulada contra o dirigente, em razão da gravidade do fato.

Por A Crítica

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