Presidente Wesley Couto e o gerente de futebol Frank Bernardo pegaram um gancho de 30 dias por terem se envolvido em atos de violência
Os incidentes na derrota do Amazonas por 1 a 0 para a equipe do Paysandu, no último dia 9 de setembro, na Arena da Amazônia, começou a gerar punições fora de campo por meio do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Através de medida preventiva, o presidente Wesley Couto e o gerente de futebol Frank Bernardo pegaram um gancho de 30 dias em decisão do presidente do tribunal, José Perdiz.
Imagens divulgadas nas redes sociais mostraram os incidentes contra o jogador e o membro da comissão técnica do Paysandu, ocorridos no túnel que dá acesso ao campo da Arena da Amazônia. O zagueiro Naylhor foi agredido com um soco pelo presidente Wesley Couto e o preparador físico Thomaz Lucena também recebeu um soco do gerente de futebol Frank Bernardo. Com a punição previa, a dupla da Onça não poderá frequentar as partidas do clube pelo período determinado e aguardarão julgamento que acontece no próximo dia 20 de setembro, no Rio de Janeiro.
“A suspensão preventiva se fundamenta observando os autos acostados, principalmente a imagem de vídeo dos acontecimentos ocorridos no jogo. Neste sentido redtou-se evidente que as condutas do gerente de futebol e do presidente da equipe do Amazonas são de extrema gravidade e devem ser reprimidas”, contatou o presidente do STJD em sua decisão.
No caso do presidente do Amazonas, o cartola foi denunciado em cinco artigos do CBDJ. São eles: 254-A (por agressão física), 258-B (por invadir local destinado à equipe de arbitragem), 243-F (por ofender), 243-C (ameaças), e 219 (danificar praças esportivas). Já Frank Bernardo irá responder por ter infringido o artigo 254-A (agressão física).
Repercussão pós-jogo
Por meio de nota oficial, o Paysandu se manifestou à respeito do caso e repudiou veementemente as agressões praticadas pelos dirigentes do Amazonas.
“O Paysandu Sport Club repudia veementemente as agressões praticadas de forma covarde contra o atleta Naylhor e contra o preparador físico Thomaz Lucena, duante o segundo tempo da partida diante do Amazonas, na Arena da Amazônia, pela segunda rodada do quadrangular do Campeonato Brasileiro da Série C, disputada na tarde deste sábado (9). Naylhor foinatacado com um soco pelas costas na região do nariz. O zagueiro será suba exames para verificar se houve fratura na região. Também pelas costas, Thomaz Lucena levou um soco próxima da boca”, emitiu o clube através de nota.
Já o Amazonas tentou pedir a impugnação da partida, mas teve o pedido prontamente negado. Por meio de nota oficial, o clube alega que foi prejudicado pelo princípio da isonomia, já que o VAR só foi acionado aos 36 minutos da primeira etapa, após um pênalti já ter sido marcado a favor do clube paraense. Anteriormente em entrevista ao portal A Crítica, o secretário geral da Federação Amazonense de Futebol, Rodrigo Novaes, explicou que ambos os representantes legais dd Amazonas e Paysandu foram previamente informados da situação do VAR pelo árbitro baiano Marielson Alves Silva e, que na ocasião, não houve nenhuma objeção das partes envolvidas.
Início complicado
Se fora de campo o clube pode sair prejudicado nesta reta final de quadrangular de Série C, dentro dele as coisas não começaram nada bem para o representante amazonense. Com duas derrotas seguidas, a primeira para o Botafogo (PB) e a segunda para o Paysandu, a Onça é a lanterna do grupo C e enfrenta na terceira rodada o Volta Redonda (RJ), neste sábado (16), às 17h (de Manaus), pela terceira rodada da segunda fase.
Por A Critica