Segundo o advogado do jovem investigado pela Operação Dracma, o sorteio que ele realizou era gratuito e não tinha nada a ver com jogos de azar
A defesa de influenciador digital João Lucas da Silva Alves, 24, conhecido como Lucas Picolé, disse que já solicitou o pedido de prisão preventiva para recorrer da decisão, que resultou na sua prisão na tarde de hoje, em um balneário do município de Iranduba.
Segundo o advogado Vilson Benayon, o mandado de prisão foi referente a descumprimento de medidas cautelares que garantiam a liberdade para Picolé, até a audiência da Operação Dracma, que está marcada para o dia primeiro de março. O advogado nega que seu cliente tenha quebrado alguma cautelar.
“O sorteio não está proibido, o que estava era ele sortear através de jogos de azar. Aquele sorteio da moto, era um sorteio gratuito, para aumentar seguidores de uma marca patrocinadora, que não tem nada a ver com rifa e ninguém estava obtendo lucro de forma indevida sem autorização do Ministério da Fazenda”, disse.
O advogado de Lucas Picolé também informou que na tarde dessa terça-feira (23), ambos estavam no 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), para falar com o delegado, sobre um grupo de um aplicativo de mensagens com 268 participantes que divulgavam o “jogo do tigrinho”.”O grupo se chama ‘Menino de Ouro’ e nessas divulgações, estavam colocando as falas do Lucas (Picolé) para ficar fomentando esse ‘jogo do tigrinho’. Tudo foi repassado para o delegado, para que ele não achasse que era o Picolé que estava fazendo essas divulgações”, afirmou.
Por A Crítica