De acordo com a polícia, a dupla usava os documentos de fiéis para realizar compras em estabelecimentos comerciais, empréstimos e abrir contas bancárias. Uma das vítimas teve um prejuízo estimado em R$ 200 mil
O casal Sérgio Alexandre dos Santos Correa, 57, e Vanderleia Rodrigues Ferreira Correa, 45, foram presos preventivamente suspeitos de fingirem serem pastores e usar documentos de fiéis para realizar compras em estabelecimentos comerciais, empréstimos e abrir contas bancárias. Uma das vítimas teve um prejuízo estimado em R$ 200 mil.
Segundo o delegado Luis Carrasco Nogueira, titular o 19° Distrito Integrado de Polícia (DIP), as investigações começaram após uma das vítimas ir até a delegacia e denunciar que o casal estava fazendo compras com o seu nome sem autorização.
“Estávamos em constante investigação para prendê-los e, em determinado momento, conseguimos identificar o contato pessoal de Vanderleia, pois em um dos golpes teve a necessidade de compartilhar seu contato telefônico para atualização de cadastro”, acrescentou o delegado.
Com o passar da investigação, a equipe policial conseguiu ter acesso às imagens de outro ponto comercial e, com isso, foi possível identificá-los com maior precisão. Neste dia, eles realizaram a compra de um aparelho celular em nome de outra vítima. A falsa pastora também fez a compra de uma picape modelo Mitsubishi Triton L200, portando documentação falsa, em Roraima. Com a comprovação dos crimes e provas coletadas, foi representada pela prisão preventiva do casal’, disse o delegado.
O casal foi localizado na tarde de ontem (22), em sua residência, na rua dos Trabalhadores, bairro Compensa, zona oeste. Eles vão responder pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica e uso de documentos falsos.
VELHA CONHECIDA DA PC-AM
Ainda conforme o titular do 19º DIP, Vanderleia tinha sido presa no dia 16 de abril, pela Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD), e estava respondendo em liberdade, pelo crime de estelionato.
A falsa pastora tentou aplicar um golpe de empréstimo em uma agência bancária, não conseguindo êxito porque os funcionários suspeitaram e acionaram as polícias. As investigações em torno do caso continuam para saber ao certo quantas vítimas eles fizeram. As investigações em torno do caso continuam para saber ao certo quantas vítimas eles fizeram.
Por A Crítica