Promotor de Justiça de SP Lincoln Gakiya era outra vítima. Suspeitos pretendiam praticar homicídios e extorsão mediante sequestro. Nove pessoas já foram presas em SP
Por Paolla Serra, Alfredo Mergulhão e Bianca Gomes — Brasília, Rio e São Paulo
Moro e o promotor Lincoln Gakiya Foto: Arte O Globo
A Polícia Federal realiza nesta quarta-feira uma operação para prender um grupo criminoso que planejava realizar ataques contra servidores públicos e autoridades. Entre as ações, os suspeitos pretendiam inclusive homicídios e extorsão mediante sequestro. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, informou que entre as possíveis vítimas estava um senador e um promotor de Justiça. O ex-juiz Sérgio Moro seria um dos alvos do grupo criminoso, e o promotor de Justiça de SP, Lincoln Gakiya, o outro. Ao todo, nove pessoas foram presas e duas continuam foragidas.
De acordo com a PF, os ataques eram planejados em cinco unidades da federação: Rondônia, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Ao todo, foram expedidos 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária contra suspeitos e endereços situados em Rondônia, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná.
A PF prendeu nove pessoas no estado de São Paulo, mas ainda não divulgou em quais cidades ocorreram as prisões. No estado paulista foram expedidos 20 mandados de busca e apreensão, sendo a maior parte na cidade de Sumaré (7), na região Metropolitana de Campinas, e em São Bernardo do Campo (4), no ABC. A capital teve apenas um mandado de busca e apreensão.
Foram expedidos sete mandados de prisão preventiva, sendo a maior parte também em Sumaré (3), e outros dois de prisão temporária — um no Guarujá e outro em Presidente Prudente. A PF não divulgou o nome dos alvos da operação batizada de Sequaz e disse que nem todos os mandados expedidos foram cumpridos até o mome