Após decolar do aeroporto Santos Dumont na manhã do dia 13 de dezembro de 1962, o Constellation PP-PDE da Panair do Brasil faria escala em várias cidades até decolar de Belém para Manaus, destino final da viagem.
Durante a aproximação final, na madrugada do dia 14, a tripulação solicitou a torre do Aeroporto da Ponta Pelada que ligasse as luzes de sinalização da pista. Depois de um breve contato com a torre, a aeronave desapareceu. Ao constatar o desaparecimento, foi acionado o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR) da FAB, que iniciaria buscas na região de Manaus.
Os destroços do Constellation PP-PDE seriam localizados por um avião do PARA-SAR às 10h do dia 15, nas proximidades de Rio Preto da Eva. Por conta de o local ser de difícil acesso e parte do bojo da aeronave ter sido encontrada intacta, houve uma expectativa de serem encontrados sobreviventes. Uma equipe terrestre composta por médicos, engenheiros, funcionários da Panair, Petrobras e soldados seria destacada para a selva, atingindo o local dos destroços apenas no dia 20. Não seriam encontrados sobreviventes entre os 44 passageiros e 6 tripulantes do Constellation PP-PDE.
Consequências
Apesar de terem sido aventadas diversas hipóteses que explicassem a queda da aeronave (como falha mecânica, voo controlado contra o solo, etc), nunca seria determinada a causa do acidente com o Constellation PP-PDE.
Esse seria o último acidente envolvendo uma aeronave da Panair do Brasil. Poucos anos depois a empresa seria fechada pelo regime militar e suas rotas seriam repassadas à Varig enquanto que as aeronaves, redistribuídas às demais companhias aéreas ou sucateadas.
Escala
Rio de Janeiro, Aracaju, Maceió, Recife, João Pessoa, Natal, Fortaleza, São Luís, Belém e Manaus.
Uma resposta
Eu estava na EG 12 equipe gravimétrica da Petrobrás próximo a uma Serraria..usei nosso rádio sou aposentado radiotelegrafista diversas CQ s …eu tinha poucos dias na Petrobrás.foi uma experiência para o resto de minha vida..a bordo havia um colega nosso Pedrão.muito triste.