A azeitona é um alimento amado por uns e odiado por outros. Nutricionista esclarece se ela pode fazer parte de um cardápio saudável
Amada por uns e odiada por outros, a azeitona é o fruto da oliveira e é vendida tanto verde como madura (a versão roxa). É raro, porém, encontrar esse alimento em versões frescas no Brasil. Na maioria das vezes, ela é importada de outros países e vem mantida em conserva em uma solução salgada.
Por ter muito sódio – que favorece a retenção de líquidos, a azeitona poucas vezes é considerada como uma opção para dietas. No entanto, para os nutricionistas, não é um alimento totalmente cancelado.
“As azeitonas possuem alto teor de vitamina E, que é uma das vitaminas lipossolúveis mais antioxidantes”, aponta o nutricionista Omar de Faria, de Brasília “Também tem hidroxitirosol, que também é bastante antioxidante. Não é exagero dizer que ela é uma aliada antienvelhecimento e que reforça o sistema imunológico”, completa o especialista.
Além do poder antioxidante, as gorduras presentes na azeitona são do mesmo tipo das do azeite de oliva, monoinsaturadas e benéficas ao corpo. Este tipo de gordura é facilmente digerida e possui um alto poder anti-inflamatório, ajudando no funcionamento da saúde intestinal.
Excesso de sódio
Faria aponta, entretanto, que o consumo do alimento exige moderação. Em geral, as azeitonas são mantidas em salmoura, o que intensifica sua concentração de sódio.
A depender da marca, consumir apenas 10 azeitonas já pode levar o corpo a atingir a meta máxima de ingestão diária de sal recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Por isso, especialmente pessoas com pressão alta devem evitar abusar deste alimento. A quantidade ideal, segundo o nutricionista, são cinco por dia.
Dica para reduzir o sal
Para os que gostam da iguaria, a dica do nutricionista é lavá-las em água corrente antes do consumo, isso reduz o sal na superfície do frutos e mitiga os efeitos do sal na pressão arterial.
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Por Metrópoles