Benefícios da reposição da testosterona em homens traz melhorias para a saúde física

O procedimento diminui impactos mentais com a queda da produção hormonal

Falar de vida útil entre os homens é refletir sobre a saúde, mas sem deixar de fora, obviamente, o sucesso pessoal e profissional deste grupo, que é metade da população brasileira. Apesar disso, o ciclo biológico é implacável quando observamos os impactos da queda de produção da testosterona, principal hormônio masculino, exigindo a reposição hormonal. 

A produção hormonal é constante entre os homens até os 35 anos, e a partir dessa faixa vai diminuindo cerca de 2% ao ano, um processo natural devido ao envelhecimento das células produtoras da testosterona. O hormônio está diretamente ligado aos tecidos reprodutivos masculinos como testículos e próstata, bem como o aumento da massa muscular, maturação de ossos e o crescimento de pelos no corpo. 

O endocrinologista Mário Quadros explica que os primeiros sintomas da diminuição da testosterona, geralmente, aparecem a partir dos 45 anos. As mudanças físicas envolvem perda da massa muscular e óssea, além do aumento abdominal e queda dos cabelos. Sobre os comportamentos, segundo o especialista, ocorre o surgimento de apatia, desânimo, irritabilidade, interrupção do sono, diminuição da libido e esquecimento. 

Quadros destaca que a queda hormonal é a principal causa de demência senil e está relacionada ao Alzheimer, tanto que o uso da testosterona é recomendado para pacientes com suspeita da doença pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia. Ele fala sobre a importância do hormônio para manter a vida útil de homens em idade mais avançada. 

“Claro que a vida útil e produtiva do homem está migrando. Os homens hoje em dia estão atingindo o ápice profissional com 50, até 60 anos, e a produção hormonal não acompanhou. A terapia de reposição se faz importante para que esse homem se mantenha no mercado de trabalho com disposição e com clareza mental para poder desempenhar suas funções”, firmou. 

REPOSIÇÃO

Ainda de acordo com o especialista, a reposição hormonal pode acontecer até os 80 anos ocorrendo de três formas: sintética, biodêntica ou implante subcutâneo. A testosterona sintética é um procedimento injetável a cada 10 ou 45 dias, dependendo do paciente, já a testosterona bioidêntica é aplicada em forma de gel. 

O implante subcutâneo é um método com testosterona natural com durabilidade de seis meses a um ano. No primeiro caso o implante é absorvido pelo organismo e no segundo se faz necessária a retirada do implante por meio de cirurgia. 

O endocrinologista frisa a importância da consulta médica para utilização da testosterona com segurança. “Os efeitos colaterais se usada a dose correta é praticamente zero, por isso é importante fazer os exames. Em quase 100% dos casos de complicação de testosterona é quando o paciente se automedica ou recebe de um profissional que não é da área”, afirmou Quadros.

“Esse assunto adquire uma importância ainda maior neste mês, quando nós promovemos a conscientização sobre a saúde do homem com realização de exames preventivos diagnósticos, tentando diminuir a distância de longevidade das mulheres que é, em média, 7 anos a mais que a longevidade dos homens”. 

Fonte: A Crítica

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